segunda-feira, 23 de junho de 2008

Biólogos buscam em micróbios receita de biocombustível

Alexandre Rosado e outros especialistas vasculham o intestino de animais.
Objetivo é achar micróbios capazes de digerir celulose e produzir biocombustíveis.


A "redescoberta" do etanol e a busca por novas fontes de energia renovável a partir de plantas está transformando completamente o cenário científico da indústria de combustíveis. O biólogo Alexandre Rosado e outros especialistas ao redor do mundo vasculham o intestino de peixes, vacas e cupins à procura de micróbios capazes de digerir celulose e produzir os biocombustíveis do futuro.


“É um momento muito interessante, a área está super quente”, diz Rosado, professor há dez anos do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e chefe do Laboratório de Ecologia Microbiana Molecular.

Mais especificamente, os cientistas estão à caça de enzimas com ação celulolítica - ou seja, capazes de quebrar as moléculas longas e duras de celulose em moléculas menores e mais “digeríveis” (do ponto de vista de uma levedura), que possam ser aproveitadas nos processos clássicos de fermentação para produção de etanol. E não há lugar melhor para isso do que o intestino de animais herbívoros, fundos de lagos e outros ambientes exóticos onde matéria vegetal é naturalmente degradada.

Desafios
A falta dessas enzimas, chamadas celulases, é um dos principais entraves à produção de etanol de celulose. “As enzimas que temos hoje são muito ineficientes e caras”, diz Paulo Arruda, biólogo molecular da empresa Alellyx, de Campinas. “Precisamos digerir mais bagaço com menos enzima. Esse é o gargalo.”

Os especialistas em produzir celulases na natureza são microrganismos. Na UFRJ, os cientistas estudam o arsenal enzimático de micróbios que vivem no intestino de peixes cascudos da mata atlântica. Dentre as centenas de bactérias identificadas, duas novas espécies já foram isoladas e caracterizadas. Outro projeto do laboratório é o estudo de comunidades microbianas da água de bromélias. Cerca de 500 espécies já foram isoladas e 80%, segundo Rosado, têm ação celulolítica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Fruticultura



Um bom exemplo de como gerar muito empregos e uma boa renda no final de um ano sem impactar o meio ambiente é a fruticultura.
Dois hectares na fruticultura podem gerar 10 empregos,
Na fruticultura podem ser usados hectares que já foram desmatados por outros motivos, então estaríamos usando uma área sem agredir o meio ambiente e ainda estaríamos fazendo um bem gerando empregos .

O Brasil apresenta excelentes condições para se tornar um dos maiores pólos produtivos de frutas tropicais para o mercado mundial. Seu clima permite a produção de todos os tipos de frutas tropicais e algumas delas proporcionam mais de uma safra por ano.
Embora o Brasil venha aumentando suas exportações de frutas frescas, é ainda um país marginal no comércio mundial, mesmo sendo o segundo maior produtor de frutas no mundo. A participação da exportação, segundo o Agrianual 2001, não ultrapassa 3%, mas a fruticultura nacional apresenta todas as condições para reverter o quadro, inclusive no aumento do consumo de frutas no mercado interno. De acordo com o Instituto Brasileiro de Fruticultura (Ibraf), o consumo per capita de frutas no Brasil é de apenas 57 Kg por ano, bem abaixo de países como Itália (114 Kg/ano) ou Espanha (120 Kg/ano).
Por se tratar de uma atividade mais intensiva em mão-de-obra e com uma rentabilidade superior por hectares que as culturas de grãos (como o arroz, feijão, milho, soja, entre outros) a produção integrada e a implantação de sistemas agroecológicos para frutas tem atraído uma quantidade crescente de agricultores familiares. Em um balcão de exposição no 39º Encontro de Comércio Exterior (Encomex), realizado em janeiro de 2002, em Recife, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou dados que comprovam a crescente presença da produção da agricultura familiar no quadro das exportações do país na área da fruticultura, cumprindo as metas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Avança Brasil. Os dados do ministério mostram que pequenos produtores de castanha de caju, melão e artesanato ganham espaço na pauta das exportações brasileiras. Em 2001, a agricultura familiar exportou US$ 4,4 bilhões, ou seja, 32,54% das vendas do agronegócio. Em relação à soja e seus derivados, contribuiu, no ano passado, com US$ 1,6 bilhão de um total de US$ 5,2 bilhões
Nesse contexto, vale ressaltar que, do ponto de vista do produtor, os sistemas agroecológicos de frutas também apresentam vantagens não apenas porque proporcionam um maior valor agregado, mas também porque conduzem a uma maior racionalidade no uso de recursos físicos, naturais e humanos, dentro da propriedade, valorizando-a como um todo pela melhoria de seus diversos aspectos: estético, ambiental, econômico e social.
Por essas razões, é possível acreditar que o aumento do consumo mundial de frutas frescas e processadas pode beneficiar de forma especial o Brasil, aproveitando os novos valores que imperam nos países desenvolvidos que são a conservação ambiental e a qualidade de vida (obtida, entre outras condições, pela melhoria na qualidade da alimentação). Dentro do mercado de alimentos orgânicos, a demanda por frutas é ainda maior, registrando-se através de pesquisas ao consumidor, o intenso desejo de consumir frutas tropicais e temperadas, que além de isentas de agrotóxicos são preferidas nos aspectos organolépticos ( sabor e cheiro mais adocicados, por exemplo) em comparação com as obtidas em sistemas convencionais de produção.

Exemplos de culturas que podem nos trazer lucros :
Cultura da goiaba
30.000,00
150
côco-anão/café
13.000,00
65
Cultura da manga
8.000,00
40
Cultura da graviola
8.000,00
40
Cultura da beterraba
13.424,00
67
Cultura da cenoura
13.628,00
68
Cultura do inhame
3.225,00
16
Cultura do pimentão
irrigado
8.000,00
40

É etico ou não um biologo trabalhar em uma usina nuclear ?


A questão não está simplesmente na ética , pois a ética é a ciência da moral, estando portanto relacionada com a conduta de cada pessoa dentro da sociedade.
Para debater este tema devemos colocar umas observações importantes ,como por exemplo: o que é ciência? , uma vez que o personagem envolvido é o interessado nas questões.
Einstein dizia que Ciências é como qualquer empresa humana, condicionada a psicologia humana, ou seja , tudo que é influenciado pela psicologia humana, assim como a ética e a moral tem que ser avaliado no contexto.
Vamos lá fazer uma viagem nos modelos de produção de energia que nós temos.

Usina hidrelétrica
Produz cerca da biodiversidade, poluição hídrica, deslocamento de massa no planeta, liberação de metano que é 20 vezes mais causador do efeito estufa que o CO2 entre outros gases .

Combustíveis fósseis
Produz aquecimento global, risco de várias nações sumirem do mapa devido ,o aumento dos níveis do oceano, doenças respiratórias, entre outras .
Os demais meios não suprem a necessidade do ser humano.


Usina nuclear
Não polui, não impacta o meio ambiente de forma significativa, é o único lixo que sabemos onde está ; nunca deve cair no erro de comparar os modelos atuais de usina como a usina da antiga União Soviética. Para se construir uma usina nuclear igual a de Angra II , precisamos apenas de 2 km quadrados.
Ou seja, é nisto que o biólogo deve comparar , o resto é só especulação.

Concluindo

Tanto a usina nuclear quanto hidroelétrica possuem riscos ao ecossistema e a nossa saúde. Um risco que devemos correr pois precisamos da energia elétrica que elas nos oferecem.
Na questão da ética ( a verdade em que eu acredito) ,se um biólogo deve trabalhar na usina nuclear, creio que ele deve, pois é bem mais seguro ter lá dentro alguém que entenda do funcionamento e dos riscos , do que qualquer um .
O biólogo estará pondo em prática o código de preservar a vida o máximo possível.

domingo, 8 de junho de 2008

Tráfico de animais




O tráfico de animais silvestres é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas, que, segundo os especialistas, hoje se misturam tanto que são encarados como único. Movimenta aproximadamente US$ 10 bilhões por ano e o Brasil participa desse mercado com cerca de US$ 1 bilhão ao ano. Por se tratar de uma atividade ilegal e por não existir uma agência centralizadora das ações contra o tráfico no país os dados reais sobre esse comércio ilegal são difíceis de serem calculados. Fontes governamentais estimam que o tráfico de animais silvestres no país seja o responsável pelo desaparecimento de aproximadamente 12 milhões de espécimes. Em cada dez animais traficados, apenas um chega ao seu destino final e nove acabam morrendo no momento da captura ou durante o transporte. Todos os animais traficados sofrem no esquema montado pelos traficantes, que inclui, no caso das aves, práticas como furar os olhos, para não enxergarem a luz do sol e não cantarem, evitando chamar a atenção da fiscalização, e até anestesiá-los para que pareçam dóceis e mansos.
O Brasil além de ter sua biodiversidade ameaçada, perde anualmente uma quantia incalculável e irrecuperável com o tráfico de animais silvestres. Só o mercado mundial de hipertensivos movimenta anualmente cerca de US$ 500 milhões, e o princípio ativo de seus medicamentos é retirado de algumas serpentes brasileiras, como a jararaca (Bothrops jararaca). No entanto, o maior fornecedor mundial de peçonhas ofídicas é a Suíça, que, originalmente, não possui uma única jararaca em seu território. A cotação internacional das peçonhas ofídicas é altíssima: um grama de peçonha de jararaca vale US$ 600,00 e o da cascavel (gênero Crotalus) US$ 1.200,00.O mercado interno de animais comercializados ilegalmente movimenta muito pouco se comparado ao mercado externo. Os valores alcançados internamente dificilmente ultrapassam a casa dos US$ 200,00, enquanto que no mercado internacional esses mesmos animais atingem facilmente valores na casa de dezenas de milhares de dólares. O Mico-leão (Leontopithecus chrysomelas) é vendido internamente por US$ 180,00 e na Europa é facilmente comercializado por US$ 15.000,00. O pássaro Melro (Gnorimopsar chopi) é encontrado nas feiras livres do Sul do País por US$ 150,00 e nos Estados Unidos por US$ 13.000,00. Recentemente, foi descoberto em sapos amazônicos uma substância 247 vezes mais potente do que a morfina, algo que pode mudar todas as formas de tratamento com anestésicos no mundo. E o Brasil, com isso, ganhará provavelmente apenas mais um nome para colocar em sua lista de espécies ameaçadas de extinção.

Rotas:

O tráfico interno é desorganizado e feito principalmente por caminhoneiros e motoristas de ônibus, de empresas que fazem vista grossa para a atividade. Já o comércio internacional é sofisticado, incluindo esquemas, subornos e condescendência de funcionários de empresas aéreas. A maioria dos animais silvestres brasileiros comercializados ilegalmente provem das regiões Norte e Nordeste do País. De lá são escoados para a região Sul e Sudeste, utilizando-se as rodovias federais. Os principais pontos de destino desses animais são os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde são vendidos em feiras livres ou exportados através dos principais portos ou aeroportos dessas regiões. Nos estados nordestinos é comum a presença de pessoas pobres nas margens das rodovias comercializando esses animais, como forma de garantir seu sustento. São pessoas aliciadas pelos grandes traficantes, que exploram sua miséria e oferecem alguns trocados para fazerem a captura dos animais nas matas. O destino internacional desses animais são a Europa, Ásia e América do Norte, onde chegam para engordar coleções particulares, para serem vendidos em Pet Shop´s ou comporem o plantel de zoológicos, universidades, centros de pesquisa e multinacionais da indústria química e farmacêutica. Também é grande o número de animais silvestres exportados pelas fronteiras com os países vizinhos, como Uruguai, Paraguai e Argentina, onde esses animais recebem documentação falsa para seguirem seu caminho.

Legislação:
No Brasil duas Leis e um Decreto constituem os principais instrumentos legais de combate ao tráfico de animais silvestres. São elas: Lei Nº 5.197/67 Lei Nº 9.605/98 Decreto Nº 3.179/99
1. Caçar ou apanhar animais silvestres é crime? Qual a penalidade? Segundo o Art. 29 da Lei Nº 9.605/98: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.

2. Mexer ou destruir ninhos é crime? Sim, incorre no inciso I e II do mesmo artigo citado no número 1.
3. Alguém pode ser punido mesmo que não se configure o ato da venda de um animal silvestre? Sim, pois de acordo com o inciso III do Art. 29 da Lei Nº 9.605/98 mesmo expor à venda já configura crime.

4. Em uma feira na minha cidade observei vários artesanatos (brincos, colares etc.) com penas e mesmo peles de animais, isto é proibido? Sim, a venda de produtos ou objetos oriundos da fauna sem autorização do IBAMA constitui crime previsto no inciso III do Art. 29 da Lei Nº 9.605/98.

5. Sempre que vou à cidades praianas, nas lojas de artesanatos, observo grandes quantidades de estrelas-do-mar sendo vendidas. Isto é permitido? Não, a venda destas estrelas incorre no mesmo crime citado na pergunta número 4.

6. Eu tenho um papagaio em minha casa, mas trato bem dele. Ele é de estimação e não para o comércio. Isso é crime? Sim, o inciso III do Art. 29 da Lei Nº 9.605/98 considera a guarda, também como crime. Com pena de detenção de seis meses a um ano além de multa. No entanto, segundo o § 3o do Decreto Nº 3.179/99 quando a pessoa que "possui" o animal o entregar voluntariamente ao órgão ambiental competente, a autoridade não deverá aplicar as sanções previstas. Neste caso, é facultado, também ao juiz a não aplicação da pena. Ressalta-se, entretanto, que não oferecer resistência à fiscalização não constitui entrega voluntária. A mesma só é assim considerada se não demanda de uma atividade direta da fiscalização.

7. Existem circunstâncias que agravam a pena? Quais? Sim, entre as mais comuns pode-se citar: Reincidência nos crimes de natureza ambiental; Ter cometido o crime visando vantagem pecuniária (obter dinheiro); Em unidades de conservação; Em domingos e feriados; À noite; Atingindo espécies ameaçadas listadas em relatórios oficiais.

8. Em caso de tráfico ou guarda doméstica, de quanto é a multa? Segundo o Art. 11 do Decreto Nº 3.179/99 o infrator será penalizado com a seguinte multa: Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por unidade com acréscimo por exemplar excedente de: I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do anexo I da Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES; e II - R$ 3.000,00 (três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do anexo II da CITES. Obs.: Os psitacídeos (papagaios, maritacas, periquitos e araras) brasileiros culminam em uma multa de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 de acordo com o grau de ameaça da espécie.

9. Qual o destino da fauna apreendida? O Decreto Nº 3.179/99 recomenda que os animais apreendidos sejam preferencialmente, após constatada sua adaptação às condições da vida silvestre, libertados em seu habitat natural.

Saber Cuidar - Leonardo Boff



Trechos mais interessantes :


"Inicialmente não há , pois , distância entre nós e a Terra. Formamos uma mesma realidade complexa, diversa e unica. Foi o que testemunharam os vários astronautas , os primeiros a comtemplar a Terra de fora da Terra. Disseram no enfaticamente : daqui da Lua ou abordo das nossas naves espaciais não notamos diferença entre Terra e humanidade , entre negros e brancos, democratas ou socialistas , ricos e pobres. Humanidade Terra formamos uma única realidade esplêndida, reluzente e , ao mesmo tempo , frágil e cheia de vigor. Essa percepção não é ilusória. É radicalmente verdadeira.
Dito em termos da moderna cosmologia : somos formados com as mesmas energias, com os mesmos elementos fisico-químicos , dentro da mesma rede de relações de tudo com tudo que atuam há 15 bilhões de anos, desde que o Universo , dentro de uma incomensurável instabilidade (big-bang = inflação e explosão) , emergiu na forma que hoje conhecemos.Conhecendo um pouco esta história do Universo e da Terra , estamos conhecendo a nós mesmos e a nossa ancestralidade ."

" Só podemos entender o se humano - Terra se o conectarmos com todo esse processo universal : nele os elementos materiais e as energias sutis conspiraram para que el elentamente fosse sendo gestado , e finalmente , pudesse nascer ".

"Dar centralidade ao cuidado não significa deixar de trabalhar e de intervir no mundo. Significa renunciar à vontade de poder que reduz tudo a objetos , desconectados da subjetividade humana. Sugnifica recusar-se a todo depotismo e a toda dominação. Significa impor limites à obsessão pela eficácia a qualquer custo. Significa derrubar a ditadura da racionalidade fria e abstrata para dar lugar ao cuidado.Significa organizar o trabalho em sintonia com a natureza, seus timos e suas indicações.Significa respeitar a comunhão que todas as coisas entretêm entre si e conosco. Significa colocar o interesse coletivo da sociedade , da comunidade biótica e terrenal acima dos interesses exclusivamente humanos. Significa colocar-se junto e ao pé de cada coisa que queremos transformar para que ela não sofra , não seja desenraizada de seu habitat e possa manter as condições de desenvolver-se e co-evoluir junto com os seus ecossistemas e com a própria Terra, Significa captar a presença do Espírito para além de nossos limites humanos , no universo , nas plantas , nos organismos vivos , nos grandes símios , chimpanzés e orangotangos , portadores também de sentimentos , de linguagem e de hábitos culturais semelhantes aos nossos. "

" Não foi a luta pela sobrevivência do mais forte que garantiu a persistência da vida e dos indivíduos até os dias de hoje , mas a cooperação e a co-existência entre eles. "

" Concluindo : essas ressonâncias , entre outras , são eco do cuidado essencial . Trata-se de vozes diferentes cantando a mesma cantilena . É o amor , a justa medida , a ternura , a carícia , a cordialidade , a convivialidade e a compaixão que garantem a humanidade dos seres humanos.Através desses modos-de-ser , os humanos continuamente realizam sua autopoiese , vale dizer , sua autoconstrução histórica . Simultaneamente constroem a Terra e preservam as tribos da Terra com suas culturas , seus valores , seus sonhos e suas tradições espirituais . "