quarta-feira, 11 de junho de 2008

Fruticultura



Um bom exemplo de como gerar muito empregos e uma boa renda no final de um ano sem impactar o meio ambiente é a fruticultura.
Dois hectares na fruticultura podem gerar 10 empregos,
Na fruticultura podem ser usados hectares que já foram desmatados por outros motivos, então estaríamos usando uma área sem agredir o meio ambiente e ainda estaríamos fazendo um bem gerando empregos .

O Brasil apresenta excelentes condições para se tornar um dos maiores pólos produtivos de frutas tropicais para o mercado mundial. Seu clima permite a produção de todos os tipos de frutas tropicais e algumas delas proporcionam mais de uma safra por ano.
Embora o Brasil venha aumentando suas exportações de frutas frescas, é ainda um país marginal no comércio mundial, mesmo sendo o segundo maior produtor de frutas no mundo. A participação da exportação, segundo o Agrianual 2001, não ultrapassa 3%, mas a fruticultura nacional apresenta todas as condições para reverter o quadro, inclusive no aumento do consumo de frutas no mercado interno. De acordo com o Instituto Brasileiro de Fruticultura (Ibraf), o consumo per capita de frutas no Brasil é de apenas 57 Kg por ano, bem abaixo de países como Itália (114 Kg/ano) ou Espanha (120 Kg/ano).
Por se tratar de uma atividade mais intensiva em mão-de-obra e com uma rentabilidade superior por hectares que as culturas de grãos (como o arroz, feijão, milho, soja, entre outros) a produção integrada e a implantação de sistemas agroecológicos para frutas tem atraído uma quantidade crescente de agricultores familiares. Em um balcão de exposição no 39º Encontro de Comércio Exterior (Encomex), realizado em janeiro de 2002, em Recife, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou dados que comprovam a crescente presença da produção da agricultura familiar no quadro das exportações do país na área da fruticultura, cumprindo as metas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Avança Brasil. Os dados do ministério mostram que pequenos produtores de castanha de caju, melão e artesanato ganham espaço na pauta das exportações brasileiras. Em 2001, a agricultura familiar exportou US$ 4,4 bilhões, ou seja, 32,54% das vendas do agronegócio. Em relação à soja e seus derivados, contribuiu, no ano passado, com US$ 1,6 bilhão de um total de US$ 5,2 bilhões
Nesse contexto, vale ressaltar que, do ponto de vista do produtor, os sistemas agroecológicos de frutas também apresentam vantagens não apenas porque proporcionam um maior valor agregado, mas também porque conduzem a uma maior racionalidade no uso de recursos físicos, naturais e humanos, dentro da propriedade, valorizando-a como um todo pela melhoria de seus diversos aspectos: estético, ambiental, econômico e social.
Por essas razões, é possível acreditar que o aumento do consumo mundial de frutas frescas e processadas pode beneficiar de forma especial o Brasil, aproveitando os novos valores que imperam nos países desenvolvidos que são a conservação ambiental e a qualidade de vida (obtida, entre outras condições, pela melhoria na qualidade da alimentação). Dentro do mercado de alimentos orgânicos, a demanda por frutas é ainda maior, registrando-se através de pesquisas ao consumidor, o intenso desejo de consumir frutas tropicais e temperadas, que além de isentas de agrotóxicos são preferidas nos aspectos organolépticos ( sabor e cheiro mais adocicados, por exemplo) em comparação com as obtidas em sistemas convencionais de produção.

Exemplos de culturas que podem nos trazer lucros :
Cultura da goiaba
30.000,00
150
côco-anão/café
13.000,00
65
Cultura da manga
8.000,00
40
Cultura da graviola
8.000,00
40
Cultura da beterraba
13.424,00
67
Cultura da cenoura
13.628,00
68
Cultura do inhame
3.225,00
16
Cultura do pimentão
irrigado
8.000,00
40

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