Alexandre Rosado e outros especialistas vasculham o intestino de animais.
Objetivo é achar micróbios capazes de digerir celulose e produzir biocombustíveis.
A "redescoberta" do etanol e a busca por novas fontes de energia renovável a partir de plantas está transformando completamente o cenário científico da indústria de combustíveis. O biólogo Alexandre Rosado e outros especialistas ao redor do mundo vasculham o intestino de peixes, vacas e cupins à procura de micróbios capazes de digerir celulose e produzir os biocombustíveis do futuro.
“É um momento muito interessante, a área está super quente”, diz Rosado, professor há dez anos do Instituto de Microbiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e chefe do Laboratório de Ecologia Microbiana Molecular.
Mais especificamente, os cientistas estão à caça de enzimas com ação celulolítica - ou seja, capazes de quebrar as moléculas longas e duras de celulose em moléculas menores e mais “digeríveis” (do ponto de vista de uma levedura), que possam ser aproveitadas nos processos clássicos de fermentação para produção de etanol. E não há lugar melhor para isso do que o intestino de animais herbívoros, fundos de lagos e outros ambientes exóticos onde matéria vegetal é naturalmente degradada.
Desafios
A falta dessas enzimas, chamadas celulases, é um dos principais entraves à produção de etanol de celulose. “As enzimas que temos hoje são muito ineficientes e caras”, diz Paulo Arruda, biólogo molecular da empresa Alellyx, de Campinas. “Precisamos digerir mais bagaço com menos enzima. Esse é o gargalo.”
Os especialistas em produzir celulases na natureza são microrganismos. Na UFRJ, os cientistas estudam o arsenal enzimático de micróbios que vivem no intestino de peixes cascudos da mata atlântica. Dentre as centenas de bactérias identificadas, duas novas espécies já foram isoladas e caracterizadas. Outro projeto do laboratório é o estudo de comunidades microbianas da água de bromélias. Cerca de 500 espécies já foram isoladas e 80%, segundo Rosado, têm ação celulolítica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Fruticultura
Um bom exemplo de como gerar muito empregos e uma boa renda no final de um ano sem impactar o meio ambiente é a fruticultura.
Dois hectares na fruticultura podem gerar 10 empregos,
Na fruticultura podem ser usados hectares que já foram desmatados por outros motivos, então estaríamos usando uma área sem agredir o meio ambiente e ainda estaríamos fazendo um bem gerando empregos .
O Brasil apresenta excelentes condições para se tornar um dos maiores pólos produtivos de frutas tropicais para o mercado mundial. Seu clima permite a produção de todos os tipos de frutas tropicais e algumas delas proporcionam mais de uma safra por ano.
Embora o Brasil venha aumentando suas exportações de frutas frescas, é ainda um país marginal no comércio mundial, mesmo sendo o segundo maior produtor de frutas no mundo. A participação da exportação, segundo o Agrianual 2001, não ultrapassa 3%, mas a fruticultura nacional apresenta todas as condições para reverter o quadro, inclusive no aumento do consumo de frutas no mercado interno. De acordo com o Instituto Brasileiro de Fruticultura (Ibraf), o consumo per capita de frutas no Brasil é de apenas 57 Kg por ano, bem abaixo de países como Itália (114 Kg/ano) ou Espanha (120 Kg/ano).
Por se tratar de uma atividade mais intensiva em mão-de-obra e com uma rentabilidade superior por hectares que as culturas de grãos (como o arroz, feijão, milho, soja, entre outros) a produção integrada e a implantação de sistemas agroecológicos para frutas tem atraído uma quantidade crescente de agricultores familiares. Em um balcão de exposição no 39º Encontro de Comércio Exterior (Encomex), realizado em janeiro de 2002, em Recife, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento apresentou dados que comprovam a crescente presença da produção da agricultura familiar no quadro das exportações do país na área da fruticultura, cumprindo as metas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Avança Brasil. Os dados do ministério mostram que pequenos produtores de castanha de caju, melão e artesanato ganham espaço na pauta das exportações brasileiras. Em 2001, a agricultura familiar exportou US$ 4,4 bilhões, ou seja, 32,54% das vendas do agronegócio. Em relação à soja e seus derivados, contribuiu, no ano passado, com US$ 1,6 bilhão de um total de US$ 5,2 bilhões
Nesse contexto, vale ressaltar que, do ponto de vista do produtor, os sistemas agroecológicos de frutas também apresentam vantagens não apenas porque proporcionam um maior valor agregado, mas também porque conduzem a uma maior racionalidade no uso de recursos físicos, naturais e humanos, dentro da propriedade, valorizando-a como um todo pela melhoria de seus diversos aspectos: estético, ambiental, econômico e social.
Por essas razões, é possível acreditar que o aumento do consumo mundial de frutas frescas e processadas pode beneficiar de forma especial o Brasil, aproveitando os novos valores que imperam nos países desenvolvidos que são a conservação ambiental e a qualidade de vida (obtida, entre outras condições, pela melhoria na qualidade da alimentação). Dentro do mercado de alimentos orgânicos, a demanda por frutas é ainda maior, registrando-se através de pesquisas ao consumidor, o intenso desejo de consumir frutas tropicais e temperadas, que além de isentas de agrotóxicos são preferidas nos aspectos organolépticos ( sabor e cheiro mais adocicados, por exemplo) em comparação com as obtidas em sistemas convencionais de produção.
Exemplos de culturas que podem nos trazer lucros :
Cultura da goiaba
30.000,00
150
côco-anão/café
13.000,00
65
Cultura da manga
8.000,00
40
Cultura da graviola
8.000,00
40
Cultura da beterraba
13.424,00
67
Cultura da cenoura
13.628,00
68
Cultura do inhame
3.225,00
16
Cultura do pimentão
irrigado
8.000,00
40
É etico ou não um biologo trabalhar em uma usina nuclear ?
A questão não está simplesmente na ética , pois a ética é a ciência da moral, estando portanto relacionada com a conduta de cada pessoa dentro da sociedade.
Para debater este tema devemos colocar umas observações importantes ,como por exemplo: o que é ciência? , uma vez que o personagem envolvido é o interessado nas questões.
Einstein dizia que Ciências é como qualquer empresa humana, condicionada a psicologia humana, ou seja , tudo que é influenciado pela psicologia humana, assim como a ética e a moral tem que ser avaliado no contexto.
Vamos lá fazer uma viagem nos modelos de produção de energia que nós temos.
Usina hidrelétrica
Produz cerca da biodiversidade, poluição hídrica, deslocamento de massa no planeta, liberação de metano que é 20 vezes mais causador do efeito estufa que o CO2 entre outros gases .
Combustíveis fósseis
Produz aquecimento global, risco de várias nações sumirem do mapa devido ,o aumento dos níveis do oceano, doenças respiratórias, entre outras .
Os demais meios não suprem a necessidade do ser humano.
Usina nuclear
Não polui, não impacta o meio ambiente de forma significativa, é o único lixo que sabemos onde está ; nunca deve cair no erro de comparar os modelos atuais de usina como a usina da antiga União Soviética. Para se construir uma usina nuclear igual a de Angra II , precisamos apenas de 2 km quadrados.
Ou seja, é nisto que o biólogo deve comparar , o resto é só especulação.
Concluindo
Tanto a usina nuclear quanto hidroelétrica possuem riscos ao ecossistema e a nossa saúde. Um risco que devemos correr pois precisamos da energia elétrica que elas nos oferecem.
Na questão da ética ( a verdade em que eu acredito) ,se um biólogo deve trabalhar na usina nuclear, creio que ele deve, pois é bem mais seguro ter lá dentro alguém que entenda do funcionamento e dos riscos , do que qualquer um .
O biólogo estará pondo em prática o código de preservar a vida o máximo possível.
domingo, 8 de junho de 2008
Tráfico de animais
O tráfico de animais silvestres é o terceiro maior comércio ilegal do mundo, perdendo apenas para o tráfico de drogas e de armas, que, segundo os especialistas, hoje se misturam tanto que são encarados como único. Movimenta aproximadamente US$ 10 bilhões por ano e o Brasil participa desse mercado com cerca de US$ 1 bilhão ao ano. Por se tratar de uma atividade ilegal e por não existir uma agência centralizadora das ações contra o tráfico no país os dados reais sobre esse comércio ilegal são difíceis de serem calculados. Fontes governamentais estimam que o tráfico de animais silvestres no país seja o responsável pelo desaparecimento de aproximadamente 12 milhões de espécimes. Em cada dez animais traficados, apenas um chega ao seu destino final e nove acabam morrendo no momento da captura ou durante o transporte. Todos os animais traficados sofrem no esquema montado pelos traficantes, que inclui, no caso das aves, práticas como furar os olhos, para não enxergarem a luz do sol e não cantarem, evitando chamar a atenção da fiscalização, e até anestesiá-los para que pareçam dóceis e mansos.
O Brasil além de ter sua biodiversidade ameaçada, perde anualmente uma quantia incalculável e irrecuperável com o tráfico de animais silvestres. Só o mercado mundial de hipertensivos movimenta anualmente cerca de US$ 500 milhões, e o princípio ativo de seus medicamentos é retirado de algumas serpentes brasileiras, como a jararaca (Bothrops jararaca). No entanto, o maior fornecedor mundial de peçonhas ofídicas é a Suíça, que, originalmente, não possui uma única jararaca em seu território. A cotação internacional das peçonhas ofídicas é altíssima: um grama de peçonha de jararaca vale US$ 600,00 e o da cascavel (gênero Crotalus) US$ 1.200,00.O mercado interno de animais comercializados ilegalmente movimenta muito pouco se comparado ao mercado externo. Os valores alcançados internamente dificilmente ultrapassam a casa dos US$ 200,00, enquanto que no mercado internacional esses mesmos animais atingem facilmente valores na casa de dezenas de milhares de dólares. O Mico-leão (Leontopithecus chrysomelas) é vendido internamente por US$ 180,00 e na Europa é facilmente comercializado por US$ 15.000,00. O pássaro Melro (Gnorimopsar chopi) é encontrado nas feiras livres do Sul do País por US$ 150,00 e nos Estados Unidos por US$ 13.000,00. Recentemente, foi descoberto em sapos amazônicos uma substância 247 vezes mais potente do que a morfina, algo que pode mudar todas as formas de tratamento com anestésicos no mundo. E o Brasil, com isso, ganhará provavelmente apenas mais um nome para colocar em sua lista de espécies ameaçadas de extinção.
Rotas:
O tráfico interno é desorganizado e feito principalmente por caminhoneiros e motoristas de ônibus, de empresas que fazem vista grossa para a atividade. Já o comércio internacional é sofisticado, incluindo esquemas, subornos e condescendência de funcionários de empresas aéreas. A maioria dos animais silvestres brasileiros comercializados ilegalmente provem das regiões Norte e Nordeste do País. De lá são escoados para a região Sul e Sudeste, utilizando-se as rodovias federais. Os principais pontos de destino desses animais são os Estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, onde são vendidos em feiras livres ou exportados através dos principais portos ou aeroportos dessas regiões. Nos estados nordestinos é comum a presença de pessoas pobres nas margens das rodovias comercializando esses animais, como forma de garantir seu sustento. São pessoas aliciadas pelos grandes traficantes, que exploram sua miséria e oferecem alguns trocados para fazerem a captura dos animais nas matas. O destino internacional desses animais são a Europa, Ásia e América do Norte, onde chegam para engordar coleções particulares, para serem vendidos em Pet Shop´s ou comporem o plantel de zoológicos, universidades, centros de pesquisa e multinacionais da indústria química e farmacêutica. Também é grande o número de animais silvestres exportados pelas fronteiras com os países vizinhos, como Uruguai, Paraguai e Argentina, onde esses animais recebem documentação falsa para seguirem seu caminho.
Legislação:
No Brasil duas Leis e um Decreto constituem os principais instrumentos legais de combate ao tráfico de animais silvestres. São elas:Lei Nº 5.197/67Lei Nº 9.605/98Decreto Nº 3.179/99
1. Caçar ou apanhar animais silvestres é crime? Qual a penalidade?Segundo o Art. 29 da Lei Nº 9.605/98: Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécies da fauna silvestre nativa ou em rota migratória sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 1 (um) ano, e multa.
2. Mexer ou destruir ninhos é crime?Sim, incorre no inciso I e II do mesmo artigo citado no número 1.
3. Alguém pode ser punido mesmo que não se configure o ato da venda de um animal silvestre?Sim, pois de acordo com o inciso III do Art. 29 da Lei Nº 9.605/98 mesmo expor à venda já configura crime.
4. Em uma feira na minha cidade observei vários artesanatos (brincos, colares etc.) com penas e mesmo peles de animais, isto é proibido?Sim, a venda de produtos ou objetos oriundos da fauna sem autorização do IBAMA constitui crime previsto no inciso III do Art. 29 da Lei Nº 9.605/98.
5. Sempre que vou à cidades praianas, nas lojas de artesanatos, observo grandes quantidades de estrelas-do-mar sendo vendidas. Isto é permitido?Não, a venda destas estrelas incorre no mesmo crime citado na pergunta número 4.
6. Eu tenho um papagaio em minha casa, mas trato bem dele. Ele é de estimação e não para o comércio. Isso é crime?Sim, o inciso III do Art. 29 da Lei Nº 9.605/98 considera a guarda, também como crime. Com pena de detenção de seis meses a um ano além de multa.No entanto, segundo o § 3o do Decreto Nº 3.179/99 quando a pessoa que "possui" o animal o entregar voluntariamente ao órgão ambiental competente, a autoridade não deverá aplicar as sanções previstas. Neste caso, é facultado, também ao juiz a não aplicação da pena.Ressalta-se, entretanto, que não oferecer resistência à fiscalização não constitui entrega voluntária. A mesma só é assim considerada se não demanda de uma atividade direta da fiscalização.
7. Existem circunstâncias que agravam a pena? Quais?Sim, entre as mais comuns pode-se citar:Reincidência nos crimes de natureza ambiental;Ter cometido o crime visando vantagem pecuniária (obter dinheiro);Em unidades de conservação;Em domingos e feriados;À noite;Atingindo espécies ameaçadas listadas em relatórios oficiais.
8. Em caso de tráfico ou guarda doméstica, de quanto é a multa?Segundo o Art. 11 do Decreto Nº 3.179/99 o infrator será penalizado com a seguinte multa:Multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) por unidade com acréscimo por exemplar excedente de:I - R$ 5.000,00 (cinco mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do anexo I da Convenção de Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção - CITES; eII - R$ 3.000,00 (três mil reais), por unidade de espécie constante da lista oficial de fauna brasileira ameaçada de extinção e do anexo II da CITES.Obs.: Os psitacídeos (papagaios, maritacas, periquitos e araras) brasileiros culminam em uma multa de R$ 500,00 a R$ 5.000,00 de acordo com o grau de ameaça da espécie.
9. Qual o destino da fauna apreendida?O Decreto Nº 3.179/99 recomenda que os animais apreendidos sejam preferencialmente, após constatada sua adaptação às condições da vida silvestre, libertados em seu habitat natural.
Saber Cuidar - Leonardo Boff
Trechos mais interessantes :
"Inicialmente não há , pois , distância entre nós e a Terra. Formamos uma mesma realidade complexa, diversa e unica. Foi o que testemunharam os vários astronautas , os primeiros a comtemplar a Terra de fora da Terra. Disseram no enfaticamente : daqui da Lua ou abordo das nossas naves espaciais não notamos diferença entre Terra e humanidade , entre negros e brancos, democratas ou socialistas , ricos e pobres. Humanidade Terra formamos uma única realidade esplêndida, reluzente e , ao mesmo tempo , frágil e cheia de vigor. Essa percepção não é ilusória. É radicalmente verdadeira.
Dito em termos da moderna cosmologia : somos formados com as mesmas energias, com os mesmos elementos fisico-químicos , dentro da mesma rede de relações de tudo com tudo que atuam há 15 bilhões de anos, desde que o Universo , dentro de uma incomensurável instabilidade (big-bang = inflação e explosão) , emergiu na forma que hoje conhecemos.Conhecendo um pouco esta história do Universo e da Terra , estamos conhecendo a nós mesmos e a nossa ancestralidade ."
" Só podemos entender o se humano - Terra se o conectarmos com todo esse processo universal : nele os elementos materiais e as energias sutis conspiraram para que el elentamente fosse sendo gestado , e finalmente , pudesse nascer ".
"Dar centralidade ao cuidado não significa deixar de trabalhar e de intervir no mundo. Significa renunciar à vontade de poder que reduz tudo a objetos , desconectados da subjetividade humana. Sugnifica recusar-se a todo depotismo e a toda dominação. Significa impor limites à obsessão pela eficácia a qualquer custo. Significa derrubar a ditadura da racionalidade fria e abstrata para dar lugar ao cuidado.Significa organizar o trabalho em sintonia com a natureza, seus timos e suas indicações.Significa respeitar a comunhão que todas as coisas entretêm entre si e conosco. Significa colocar o interesse coletivo da sociedade , da comunidade biótica e terrenal acima dos interesses exclusivamente humanos. Significa colocar-se junto e ao pé de cada coisa que queremos transformar para que ela não sofra , não seja desenraizada de seu habitat e possa manter as condições de desenvolver-se e co-evoluir junto com os seus ecossistemas e com a própria Terra, Significa captar a presença do Espírito para além de nossos limites humanos , no universo , nas plantas , nos organismos vivos , nos grandes símios , chimpanzés e orangotangos , portadores também de sentimentos , de linguagem e de hábitos culturais semelhantes aos nossos. "
" Não foi a luta pela sobrevivência do mais forte que garantiu a persistência da vida e dos indivíduos até os dias de hoje , mas a cooperação e a co-existência entre eles. "
" Concluindo : essas ressonâncias , entre outras , são eco do cuidado essencial . Trata-se de vozes diferentes cantando a mesma cantilena . É o amor , a justa medida , a ternura , a carícia , a cordialidade , a convivialidade e a compaixão que garantem a humanidade dos seres humanos.Através desses modos-de-ser , os humanos continuamente realizam sua autopoiese , vale dizer , sua autoconstrução histórica . Simultaneamente constroem a Terra e preservam as tribos da Terra com suas culturas , seus valores , seus sonhos e suas tradições espirituais . "
quinta-feira, 5 de junho de 2008
Curso em Ilha grande
Realizado no feriado de 22/05/08 em Abraão(Ilha Grande)
Tema : Curso para jovens líderes em desenvolvimento sustentável.
Organizadores :Gustavo Berna e José Mauro.
Breve comentário sobre o curso :
Desde o início , a expectativa por viajarmos juntos e a idéia de passarmos um feriado todo estudando e acima de tudo , vivenciando o que vemos na sala de aula nos chamou a atenção.
Foi agradável a viagem até a Ilha , as horas na barca e os momentos de entrosamento com o pessoal que não fazia parte do nosso convívio.
Logo no primeiro dia , fizemos uma trilha curtinha (e também desacompanhada dos instrutores , já que estes não nos esperaram). Porém , esta foi muita válida! Caminhamos no nosso tempo e observamos tudo a partir dos nossos próprios olhos.
As voltas eram sempre cansativas , porém carregávamos conosco a satisfação de chegarmos a lugares tão lindos (estes que fotografamos caso a memória nos falhe...)
O que chamou a atenção é que desde a chegada, se tornou ''rotina'' a falta de luz na Ilha pela noite . Não que isto tenha sido um problema , visto que logo tratamos de nos juntarmos e irmos explorar cada cantinho que se tornara até mais desconhecido diante daquela penumbra . Fomos informados que isto ocorre com frequência no período de férias e feriados , pois a ilha não tem capacidade pra tanta pousada que vem se instalando e o tanto de admiradores que atrai .
No segundo dia nos preparamos para uma trilha beeem mais longa , passando por Palmas - uma praia muito tranquila , sem ondas , que nos recebeu esgotados e nos deixou novinhos em folha para seguirmos caminhando até Lopes Mendes, uma das praias mais ''badaladas'' e perdendo o posto para a visitada anteriormente ,na minha opinião.
Já no terceiro dia fomos até Dois Rios , mas de maneira geral o pessoal não curtiu muito , diante do esgotamento do dia passado . Mas valeu pra galera se unir , e mostrar o lado solidário de cada um ..
No quarto , o passeio de barco até a Lagoa Azul agradou a galera , e neste mesmo dia voltamos pro Rio de Janeiro.
De uma maneira geral a viagem foi muito proveitosa , apesar de cansativa. De um ponto de vista mais educacional e com uma boa dose de seriedade , acho que ficou faltando muita informação que poderia ter sido dada de uma forma mais informal , e não umas dinâmicas sem pé nem cabeça , beirando o ridículo.
domingo, 1 de junho de 2008
Dia Mundial Sem Tabaco
Dia 31 de maio, é o Dia Mundial Sem Tabaco. E neste ano de 2008, o tema da campanha Juventude Livre do Tabaco expressa a preocupação da OMS em estabelecer estratégias de ação para enfrentamento quanto a nuances da indústria do tabaco ao eleger, sutilmente, o público jovem como mantenedor dos seus lucros.
Cerca de 80 mil mortes por ano podem ser relacionadas com o tabagismo, no Brasil. No sistema público de saúde brasileiro, ocorreram, no ano de 2001, 600 mil hospitalizações por doenças que se relacionam com o hábito de fumar. O Brasil é o principal exportador de fumo no mundo.
O tabagismo é de longe a mais devastadora causa evitável de mortes prematuras da história, causando doenças graves, tais como câncer de pulmão, bronquite crônica, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Em relação às doenças do coração, o tabagismo aumenta a mortalidade em 50%; e os pacientes que continuam fumando após um infarto, apresentam aumento de até 47% na mortalidade em relação aos que param de fumar. Por outro lado, os estudos demonstram que os pacientes que param de fumar reduzem o risco na mesma proporção.
Os adolescentes podem ficar dependentes da nicotina antes mesmo de o fumo se tornar um hábito diário. A maioria, segundo especialistas, apresenta os mesmos sintomas da dependência de adultos que fumam há muitos anos, já depois dos primeiros dias ou semanas como fumantes.
O cigarro é a porta de entrada para o uso de drogas ilícitas. Os adolescentes fumantes entre 12 e 17 anos têm 50 vezes mais chances de usarem cocaína e 12 vezes mais propensão de usar heroína do que os não fumantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é preciso tomar medidas urgentes para evitar a dependência da nicotina.
Em muitos países, o uso do tabaco está aumentando entre jovens, enquanto a idade de início do hábito de fumar está diminuindo. Se os jovens não começarem a fumar antes dos 20 anos, provavelmente não vão fumar na fase adulta.
A Organização Mundial de Saúde adverte que de cada dois fumantes que começaram a fumar ainda jovens e continuaram usando cigarro, um morrerá por doenças relacionadas ao tabaco. Pesquisas apontam que na América Latina 150 mortes por ano são causadas pelo tabaco. E, no ano 2020, o tabaco vai matar 400 mil pessoas.
O cigarro contém 4.700 substâncias tóxicas e causa mais de 25 doenças. É responsável por 90% dos casos de câncer do pulmão, 80% dos casos de bronquite crônica e enfisema pulmonar, 25% dos casos de doença coronariana e de derrame.
O câncer está matando mais no Brasil e a incidência da doença este ano deve subir, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgadas no ano passado. Entre mulheres, o câncer de pulmão deverá superar o câncer de colo de útero como um dos maiores causadores de mortes. Com base nas novas estatísticas, o Ministério da Saúde pretende intensificar a campanha de combate ao fumo.
A mortalidade feminina por câncer de pulmão quase dobrou desde 1980. Há 20 anos o índice era de pouco mais de duas mortes por cem mil mulheres. Em 1994, a taxa ultrapassou quatro. E em 2000 chegou a cinco mortes por cem mil mulheres.
No Brasil, pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde mostraram que os jovens experimentam seu primeiro cigarro cada vez mais cedo, principalmente as meninas. Isto mostra que, se eles continuarem usando cigarro regularmente, vão sofrer doenças cardiovasculares e câncer entre 30 e 40 anos, na fase mais produtiva da vida. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 75% dos fumantes na América Latina passaram a consumir cigarro entre os 14 e os 17 anos.
Estudos no Brasil mostraram que, dos adolescentes que começam a fumar, cerca de 70% vêm de famílias em que os pais fumam ou permitem que seus filhos fumem. O tabaco é a segunda droga mais usada na infância e na adolescência, só perdendo para o álcool.
Além de todos esse problemas, o tabagismo ainda interfere no meio ambiente. A terra onde se planta tabaco fica rapidamente empobrecida, pois a planta do tabaco absorve grande quantidade de nutrientes levando-o à exaustão, além do uso constante de esterilizadores do solo, desbrotadores e agrotóxicos. Essas substâncias causam intoxicação e doenças nos plantadores e danos ao solo pelo acúmulo na terra, inviabilizando-a para o plantio de alimentos depois.
A região Sul detém 93% desta produção, onde o processo de secagem das folhas de fumo (cura) é realizado em estufas alimentadas por madeira. Esta madeira tem sido obtida há vários anos por extrativismo, diretamente da mata Atlântica, contribuindo para a redução da cobertura vegetal. Para curar cada quilo de tabaco são usados 25 kg de lenha. Assim, para curar o tabaco usado na fabricação de 300 cigarros, uma árvore é derrubada.
O cigarro, em face das evidências farmacológicas e toxicológicas, é um multitóxico que contém 4.720 substâncias agressivas ao organismo humano e ao meio ambiente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que a Poluição Tabágica Ambiental (PTA) é responsável por 85% da poluição do ar no ambiente interno.
O padrão de qualidade do ar interno para locais fechados, internacionalmente adotado e estabelecido pela OMS, é de até 9 ppm (nove partes por milhão de material particulado em suspensão no ar). Em ambientes fechados as medições feitas têm registrado, em média, 100, 200 e até 1.000 ppm, o que constitui um valor alarmante do ponto de vista ambiental e de saúde pública.
Conheça os componentes do cigarro:
1 - Contém ACETONA, removedor de esmalte
2 - Contém TIREBINTINA, que dilui tinta a óleo
3 - Contém FORMOL, conservante de cadáver
4 - Contém AMÔNIA, desinfetante para pisos, azulejos e privadas
5 - Contém NAFTALINA, eficiente mata-baratas
6 - Contém FÓSFORO P4/P6, usado em venenos para ratos
NICOTINA: que causa a dependência;
ALCATRÃO: material articulado composto por substâncias como arsênico, níquel, benzopireno, capazes de provocar câncer;
MONÓXIDO DE CARBONO: o mesmo que sai do cano de descarga do carro;
SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS: polônio 210 e carbono 14;
METAIS PESADOS: como o cádmio e o cromo, encontrados em baterias de carro;
AGROTÓXICOS: usados no cultivo das folhas de tabaco, como DDT;
OUTROS: substâncias irritantes dos olhos, nariz e garganta que diminuem a mobilidade dos cílios pulmonares etc.
Dicas para parar de fumar:
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina; portanto, nos primeiros dias sem cigarro pode haver ansiedade, dificuldade de concentração, irritação, dor de cabeça, insônia e vontade intensa de fumar. Cada pessoa tem uma experiência diferente, uns têm mais desconforto e outros não sentem nada.
Não desanime, porque tudo vai desaparecer, no máximo, em duas semanas e as vantagens são compensadoras. Se você é fumante e quer deixar o cigarro, prepare-se para essa conquista e conheça algumas dicas importantes para obter sucesso, sobretudo no início do processo:
Ansiedade - Respire profundamente, mude os afazeres, pense em situações prazerosas.
Irritação - Ande; respire fundo, faça algo diferente do que estava fazendo.
Insônia - Tome um copo de leite quente ou chá natural, leia um pouco, pense em coisas relaxantes.
Tosse - Tome água ou sucos naturais.
Dor de cabeça - Relaxe; procure entender que faz parte da síndrome de abstinência e que passará logo, tome remédio se for muito necessário.
Fome - Faça refeições equilibradas com alimentos de baixa caloria (frutas, legumes, verduras), evite doces e alimentos gordurosos, beba muito líquido, de preferência água e sucos naturais, evite café e bebidas alcoólicas que podem ser um convite ao cigarro.
Vontade de fumar - Escove os dentes, chupe gelo, beba água gelada ou coma uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com objetos pequenos, procure distrair sua atenção. Saiba que essa fissura só dura alguns minutos e passa.
Estresse - Se resposta automática sempre foi o cigarro, busque outra forma de se acalmar; respire profundamente, pelo menos 10 vezes; caminhe.
Evite a ociosidade - Tenha sempre à mão algum passatempo, uma revista, um livro, faça uma caminhada, se ocupe em casa, ouça rádio.
Bares e restaurantes - Se prepare para esses encontros, antecipe o que vai pedir, se distraia e, se possível, evite o álcool.
Desânimo - Relembre o que motivou sua decisão de parar de fumar, pense nas vantagens em ser um não fumante; peça para familiares, amigos e colegas de trabalho ajudarem na sua decisão, inclusive evitando fumar ao seu lado.
Ao telefone - tenha caneta e papel por perto, rabisque, desenhe.
Gasto - Guarde diariamente o dinheiro que você gastaria com o cigarro, ao final de cada semana ou mês, compre um presente para você ou faça um programa diferente.
Para aqueles que desejam parar de fumar, a Secretaria Municipal de Saúde oferece tratamento em 76 unidades à população do município. Para mais informações, basta acessar o link http://saude.rio.rj.gov.br/tabagismo/
Cerca de 80 mil mortes por ano podem ser relacionadas com o tabagismo, no Brasil. No sistema público de saúde brasileiro, ocorreram, no ano de 2001, 600 mil hospitalizações por doenças que se relacionam com o hábito de fumar. O Brasil é o principal exportador de fumo no mundo.
O tabagismo é de longe a mais devastadora causa evitável de mortes prematuras da história, causando doenças graves, tais como câncer de pulmão, bronquite crônica, infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Em relação às doenças do coração, o tabagismo aumenta a mortalidade em 50%; e os pacientes que continuam fumando após um infarto, apresentam aumento de até 47% na mortalidade em relação aos que param de fumar. Por outro lado, os estudos demonstram que os pacientes que param de fumar reduzem o risco na mesma proporção.
Os adolescentes podem ficar dependentes da nicotina antes mesmo de o fumo se tornar um hábito diário. A maioria, segundo especialistas, apresenta os mesmos sintomas da dependência de adultos que fumam há muitos anos, já depois dos primeiros dias ou semanas como fumantes.
O cigarro é a porta de entrada para o uso de drogas ilícitas. Os adolescentes fumantes entre 12 e 17 anos têm 50 vezes mais chances de usarem cocaína e 12 vezes mais propensão de usar heroína do que os não fumantes. Segundo a Organização Mundial da Saúde, é preciso tomar medidas urgentes para evitar a dependência da nicotina.
Em muitos países, o uso do tabaco está aumentando entre jovens, enquanto a idade de início do hábito de fumar está diminuindo. Se os jovens não começarem a fumar antes dos 20 anos, provavelmente não vão fumar na fase adulta.
A Organização Mundial de Saúde adverte que de cada dois fumantes que começaram a fumar ainda jovens e continuaram usando cigarro, um morrerá por doenças relacionadas ao tabaco. Pesquisas apontam que na América Latina 150 mortes por ano são causadas pelo tabaco. E, no ano 2020, o tabaco vai matar 400 mil pessoas.
O cigarro contém 4.700 substâncias tóxicas e causa mais de 25 doenças. É responsável por 90% dos casos de câncer do pulmão, 80% dos casos de bronquite crônica e enfisema pulmonar, 25% dos casos de doença coronariana e de derrame.
O câncer está matando mais no Brasil e a incidência da doença este ano deve subir, segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), divulgadas no ano passado. Entre mulheres, o câncer de pulmão deverá superar o câncer de colo de útero como um dos maiores causadores de mortes. Com base nas novas estatísticas, o Ministério da Saúde pretende intensificar a campanha de combate ao fumo.
A mortalidade feminina por câncer de pulmão quase dobrou desde 1980. Há 20 anos o índice era de pouco mais de duas mortes por cem mil mulheres. Em 1994, a taxa ultrapassou quatro. E em 2000 chegou a cinco mortes por cem mil mulheres.
No Brasil, pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde mostraram que os jovens experimentam seu primeiro cigarro cada vez mais cedo, principalmente as meninas. Isto mostra que, se eles continuarem usando cigarro regularmente, vão sofrer doenças cardiovasculares e câncer entre 30 e 40 anos, na fase mais produtiva da vida. Estudos da Organização Mundial de Saúde (OMS) indicam que 75% dos fumantes na América Latina passaram a consumir cigarro entre os 14 e os 17 anos.
Estudos no Brasil mostraram que, dos adolescentes que começam a fumar, cerca de 70% vêm de famílias em que os pais fumam ou permitem que seus filhos fumem. O tabaco é a segunda droga mais usada na infância e na adolescência, só perdendo para o álcool.
Além de todos esse problemas, o tabagismo ainda interfere no meio ambiente. A terra onde se planta tabaco fica rapidamente empobrecida, pois a planta do tabaco absorve grande quantidade de nutrientes levando-o à exaustão, além do uso constante de esterilizadores do solo, desbrotadores e agrotóxicos. Essas substâncias causam intoxicação e doenças nos plantadores e danos ao solo pelo acúmulo na terra, inviabilizando-a para o plantio de alimentos depois.
A região Sul detém 93% desta produção, onde o processo de secagem das folhas de fumo (cura) é realizado em estufas alimentadas por madeira. Esta madeira tem sido obtida há vários anos por extrativismo, diretamente da mata Atlântica, contribuindo para a redução da cobertura vegetal. Para curar cada quilo de tabaco são usados 25 kg de lenha. Assim, para curar o tabaco usado na fabricação de 300 cigarros, uma árvore é derrubada.
O cigarro, em face das evidências farmacológicas e toxicológicas, é um multitóxico que contém 4.720 substâncias agressivas ao organismo humano e ao meio ambiente. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece que a Poluição Tabágica Ambiental (PTA) é responsável por 85% da poluição do ar no ambiente interno.
O padrão de qualidade do ar interno para locais fechados, internacionalmente adotado e estabelecido pela OMS, é de até 9 ppm (nove partes por milhão de material particulado em suspensão no ar). Em ambientes fechados as medições feitas têm registrado, em média, 100, 200 e até 1.000 ppm, o que constitui um valor alarmante do ponto de vista ambiental e de saúde pública.
Conheça os componentes do cigarro:
1 - Contém ACETONA, removedor de esmalte
2 - Contém TIREBINTINA, que dilui tinta a óleo
3 - Contém FORMOL, conservante de cadáver
4 - Contém AMÔNIA, desinfetante para pisos, azulejos e privadas
5 - Contém NAFTALINA, eficiente mata-baratas
6 - Contém FÓSFORO P4/P6, usado em venenos para ratos
NICOTINA: que causa a dependência;
ALCATRÃO: material articulado composto por substâncias como arsênico, níquel, benzopireno, capazes de provocar câncer;
MONÓXIDO DE CARBONO: o mesmo que sai do cano de descarga do carro;
SUBSTÂNCIAS RADIOATIVAS: polônio 210 e carbono 14;
METAIS PESADOS: como o cádmio e o cromo, encontrados em baterias de carro;
AGROTÓXICOS: usados no cultivo das folhas de tabaco, como DDT;
OUTROS: substâncias irritantes dos olhos, nariz e garganta que diminuem a mobilidade dos cílios pulmonares etc.
Dicas para parar de fumar:
A pessoa que fuma fica dependente da nicotina; portanto, nos primeiros dias sem cigarro pode haver ansiedade, dificuldade de concentração, irritação, dor de cabeça, insônia e vontade intensa de fumar. Cada pessoa tem uma experiência diferente, uns têm mais desconforto e outros não sentem nada.
Não desanime, porque tudo vai desaparecer, no máximo, em duas semanas e as vantagens são compensadoras. Se você é fumante e quer deixar o cigarro, prepare-se para essa conquista e conheça algumas dicas importantes para obter sucesso, sobretudo no início do processo:
Ansiedade - Respire profundamente, mude os afazeres, pense em situações prazerosas.
Irritação - Ande; respire fundo, faça algo diferente do que estava fazendo.
Insônia - Tome um copo de leite quente ou chá natural, leia um pouco, pense em coisas relaxantes.
Tosse - Tome água ou sucos naturais.
Dor de cabeça - Relaxe; procure entender que faz parte da síndrome de abstinência e que passará logo, tome remédio se for muito necessário.
Fome - Faça refeições equilibradas com alimentos de baixa caloria (frutas, legumes, verduras), evite doces e alimentos gordurosos, beba muito líquido, de preferência água e sucos naturais, evite café e bebidas alcoólicas que podem ser um convite ao cigarro.
Vontade de fumar - Escove os dentes, chupe gelo, beba água gelada ou coma uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com objetos pequenos, procure distrair sua atenção. Saiba que essa fissura só dura alguns minutos e passa.
Estresse - Se resposta automática sempre foi o cigarro, busque outra forma de se acalmar; respire profundamente, pelo menos 10 vezes; caminhe.
Evite a ociosidade - Tenha sempre à mão algum passatempo, uma revista, um livro, faça uma caminhada, se ocupe em casa, ouça rádio.
Bares e restaurantes - Se prepare para esses encontros, antecipe o que vai pedir, se distraia e, se possível, evite o álcool.
Desânimo - Relembre o que motivou sua decisão de parar de fumar, pense nas vantagens em ser um não fumante; peça para familiares, amigos e colegas de trabalho ajudarem na sua decisão, inclusive evitando fumar ao seu lado.
Ao telefone - tenha caneta e papel por perto, rabisque, desenhe.
Gasto - Guarde diariamente o dinheiro que você gastaria com o cigarro, ao final de cada semana ou mês, compre um presente para você ou faça um programa diferente.
Para aqueles que desejam parar de fumar, a Secretaria Municipal de Saúde oferece tratamento em 76 unidades à população do município. Para mais informações, basta acessar o link http://saude.rio.rj.gov.br/tabagismo/
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